A lua é um buraco de bala no pala da noite
Oigaletê mas que mira do atirador
Ou tava atirando pra cima por rabo de saia
Ou tava fazendo tocaia pra nosso senhor
A bala furou este pala presente do dia
Um pala de seda e poesia que a noite vestiu
E a noite coçada de bala ergueu três marias
Tenteando bolear de vereda quem lhe agrediu
[ já tava armada a peleia bem lá nas alturas
A noite de pala furado de raiva tremia
Quem foi o bandido sem alma que só por maldade
Fez mira no pala da noite regalo do dia
Mas deus já cansado de guerra pediu uma trégua
Pra noite que tava tão cega de raiva e de frio
A noite largou três marias erguendo o cruzeiro
E o céu se amansou novamente no sul do brasil
Num fundo de campo tranqüilo blau nunes pitava
Foi só um balaço por farra, ninguém se pisou
E a noite ainda hoje bombeia querendo vingança
Blau nunes é lenda e a história simões não contou
E a noite ainda hoje bombeia querendo vingança
Blau nunes é lenda e a história simões não contou ]
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Poncho leve de seda (para o verão), de algodão (para meia-estação) e de lã tramada ou bixará (para o inverno).
O osso do jogo-do-osso.
Emboscada, espreitada.
Contenda, disputa, combate, luta, batalha.