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Milonga Maragata

Pátria Pampa (ao vivo) (2006)

Cesar Oliveira e Rogério Melo

Chiripá de saco branco
Lenço atado a meia espalda
E uma vincha aqui se esbalda
Na melena esgadelhada

Na cintura, a carniceira
Companheira de degola
E um "quarenta" de argola
Pra garantir a querada

Carcaça de puro cerne
Forjada em têmpera guapa
Com a rude estampa farrapa
Plantei tenência de mau

E a descendência da raça
Semeei no eco do berro
Brincando de tercear ferro
Com chimango e pica-pau

Relampeia ferro branco
Também troveja a garrucha
Nesta milonga gaúcha
Que, por taura não se enleia

Peleia dando risada!!
Porque o macho se conhece
Porque o macho se conhece
É atrás do " s " da adaga

Debaixo do tempo feio
Só a coragem sustenta!
Pode faltar ferramenta
Mas sobra a fibra guerreira

Pois quem herda a procedência
Do nobre sangue farrapo
Só morre queimando trapo
Peleando pelas ladeiras

Com o instinto libertário
E o tino de um fronteiro
Eu era um clarim guerreiro
Pondo em forma o Rio Grande

Pois a grito e pelegaço
Fiz a pátria que pertenço
Cabrestear para um lenço
Maragateado de sangue.


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