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Rancho Saudade

Aparte (2006)

Telmo de Lima Freitas

Rancho que já foi morada
Peleando para ficar
Restam apenas tronqueiras
E um catre cansado de tanto esperar

Da alegria desse rancho
A solidão se adonou
Da terna brisa festiva
A negra saudade por certo ficou

Nem um latido de cusco
Nem um sinal de um fogão
(Como se a doce quimera
Daquela tapera virasse carvão.) Bis

Quando o silêncio da noite
Chama por quem já partiu
Ensimesmada coruja
Ensaia tristonha seu último pio

Marco de pedra e taquara
Sem entrada nem saída
(Como se o tempo carancho
Levasse do rancho o resto de vida...) Bis


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