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A Voz da Querência

De Todas as Querências (2016)

Walther Morais

A querência tem voz no silêncio ao avesso
Palavra que a mãe de uma hora proseava
Na lida que escreve, da pátria, o começo
E da gente sofrida de face judiada

É uma voz que se ergue no canto dos galos
Na prece sentida que a fé sempre tem
No relincho altaneiro de um bueno cavalo
No amigo que guarda os conselhos do bem

A querência tem voz no rádio de pilha
E até na quietude do estalo das brasas
Remete ao futuro dizendo a trilha
Pra alma saber o caminho de casa

É um canto tão forte que se faz guarida
É água de rio correndo pra foz
Um grito de aboio na várzea estendida
Pela gente gaúcha, a querência tem voz

A querência tem voz pelas noites de lua
Fandango que embala alegrias do povo
Pode sim ser faceira, mas nunca recua
E até numa brisa nos fala de novo

É um jeito tranquilo da pampa falar
Mas muda o tom se preciso for
E a voz da querência não vai silenciar
Ela é o Rio Grande que nasce cantor

A querência tem voz no rádio de pilha
E até na quietude do estalo das brasas
Remete ao futuro dizendo a trilha
Pra alma saber o caminho de casa

É um canto tão forte que se faz guarida
É água de rio correndo pra foz
Um grito de aboio na várzea estendida
Pela gente gaúcha, a querência tem voz

A querência tem voz no rádio de pilha
E até na quietude do estalo das brasas
Remete ao futuro dizendo a trilha
Pra alma saber o caminho de casa

É um canto tão forte que se faz guarida
É água de rio correndo pra foz
Um grito de aboio na várzea estendida
Pela gente gaúcha, a querência tem voz


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