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Peão Campeiro

O Canto do Povo (1994)

Os Mirins

Era tropeiro bom de laço e domador
Peão de estância, esquilador e alambrador
Porém achou que lhe faltava liberdade
Tirou a pilcha e se borneou para cidade

Chegando lá, não encontrou colocação

Não tinha vaga pro seu ofício de peão
Quebrou a cara mas não quis voltar atrás
Lembra do campo e sente a falta que lhe faz

Mas, peão campeiro
Ponha o pala e bate as asas
Monta num trem e volte à trote para casa
Que a liberdade é um cavalo em campo aberto
Prá quem volta o tempo voa, o longe é perto
Se arremangou e para não cair de fome

Hoje é ginete de cidade e doma andaimes
Mas quase morre de saudade e desconsolo
Pois pelas obras é tropeiro de tijolo

E na janela num barraco de favela

Mateia triste sobre a xucra luz da vela
Então se lembra do seu rancho e do galpão
E passa as noites gineteando o coração


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