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Surungo De Galpão

Minha Estampa (2011)

Valdomiro Maicá

(Letra: Paulo Haussen | Música: Marco Oliveira/Valdomiro Maicá)

Passo bem minhas bombachas e engraxo a' minhas botas
Saio à procura de baile aonde a chinas me notam
Meu tordilho é meu parceiro, vai num trote a despacito
Sabe que, se me emborracho, me traz ao rancho solito

O galpão é meu Rio Grande e esta é minha sina
Onde começa minha festa acaba o dos cola fina

Um surungo é coisa linda, no Rio Grande é pura flor
Meu coração é jardim em busca de um amor
Dou de mão numa percanta marcando xote e vaneira
E num chamamé maceta bailando a noite inteira

O galpão é meu Rio Grande e esta é minha sina
Onde começa minha festa acaba o dos cola fina

Um missioneiro não se achica, na peleia se agiganta
Entro na sala bombeando a copa de uma bailanta
E daqui eu só me arredo quando o sol botar o pé
Mandando parar o baile se clarear o santa-fé

O galpão é meu Rio Grande e esta é minha sina
Onde começa minha festa acaba o dos cola fina


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