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De Volta ao Campo

Lidando com Aporreado (2010)

Cristiano Quevedo

Juntei meus pelegos com a liberdade
Sai da cidade campeando sossego
Do meu azulego rumei para a estância
Sovando minha ânsia no terno assovio
Acedendo pavio dos idos da minha infância

O cheiro da pampa de campo e cavalo
A poeira de um pealo num encontro de guampa
Me trás a estampa que eu procurava
Há muito eu andava sem cerne e raiz
Vagando infeliz e errando na tava

Hoje me paro garboso de lenço ao pescoço com ares de moço
Do vasto repouso um jeito frondoso de marca campeira
E a sina guerreira que o tempo me deu
Acorda meu eu de serra e fronteira

Este chão que herdei de meus ancestrais
Deblou meus anais com força e paixão
Que a sina de peão moldou ideais
Por rumos baguais me fui para o povo
Mas volto ao campo de novo para não sair jamais

A poeira de um pealo num encontro de guampa
Me trás a estampa que eu procurava
Há muito eu andava sem cerne e raiz
Vagando infeliz e errando na tava

Hoje me paro garboso de lenço ao pescoço com ares de moço
Do vasto repouso um jeito frondoso de marca campeira
E a sina guerreira que o tempo me deu
Acorda meu eu de serra e fronteira

Hoje me paro garboso de lenço ao pescoço com ares de moço
Do vasto repouso um jeito frondoso de marca campeira
E a sina guerreira que o tempo me deu
Acorda meu eu de serra e fronteira
De serra e fronteira
De serra e fronteira


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