INFORMAÇÕES DA MÚSICA

Senhor das Manhãs de Maio

Luiz Marenco

CD O Melhor de Luiz Marenco (2001)

Meu galpão de alma tranquila ressuscita todo dia
Cada vez que o sol destapa sua silhueta sombria
E desenha cinamomos na minha querência vazia

Senhor das manhãs de maio ceva este mate pra mim
Que eu venho a tempos de lua minguando os sonhos assim
Os que eu posso sonho aos poucos os que eu não posso dou fim

{silencio quando posso quando quero sou estrada
Diviso as coisas do tempo bem antes da madrugada
Numa prece que bem lembro refaço minhas orações
Pai nosso que estais no céu precisai vir aos galpões}

No descaso dos galpões solito quando me vejo
É que se achega a saudade com seus olhos de desejo
Pondo estrelas madrugueiras neste céu de picumã
Parecendo que se adentra pra contemplar minha manhã

Meus sonhos domei pra lida pra minha rédea ao meu gosto
Pras dores da minha alma se ela cruzar este agosto
Por favor senhor dos mates não deixe a manhã tão triste
Mateia junto comigo que eu sei que tu ainda existe

{silencio quando posso quando quero sou estrada
Diviso as coisas do tempo bem antes da madrugada
Numa prece que bem lembro refaço minhas orações
Pai nosso que estais no céu precisai vir aos galpões
Pai nosso que estais no céu precisai vir aos galpões.}

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GALPÃO

Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.

QUERÊNCIA

Lugar onde se gosta de viver; se quer viver; lugar do bem-querer.

MATE

Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.

SOLITO

Só e isolado.

RÉDEA

Apero de couro (torcido, trançado ou chato) preso às gambas do freio, que servem para governar os eguariços.