INFORMAÇÕES DA MÚSICA

Guri de Campo

Cristiano Quevedo

CD Pra um Fim de Lida (2004)

Aprimorei o faro nas esquinas
Entrei na dissonância dos mendigos
Na praça conversei com muito velhos
E andei nos seus caminhos percorridos
Eu fui guri do campo na cidade
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é que mudou
De doce se amargou
Chorou infância

No mais eu não mudei
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício

Eu quero manter vivo o que sorri
No tempo que eu nem vinha na cidade
E agora, que ironia, eu sou saudade
Querendo achar o tempo que perdi

Eu fui guri do campo na cidade
Com a mesma liberdade das distâncias
Apenas o meu verso é que mudou
De doce se amargou
Chorou infância

No mais eu não mudei
Ainda canto milongas no violão, que é mais um vício
E busco na janela a inspiração
Falando de um galpão neste edifício

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GURI

menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)

GALPÃO

Tipo de edificação que com o rancho forma um conjunto habitacional no RGS; numa Estância ou numa Fazenda, abriga o alojamento da peonada solteira, os depósitos de rações, almoxarifados, apetrechos, aperos, galpão-do-fogo, etc.

GURI

menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)