Letra: Gujo Teixeira
A lua cheia vem clareando a madrugada
Largo meus baio' na estrada em direção do rancho dela
Que lá me espera a flor mais linda do rincão
Debruçando coração na soleira da janela
De cacho atado, meus baio' tão' uma pintura
Enquadrado' nas moldura' da estrada e do horizonte
E eu bem montado levo a alma pra um regalo
Que num trote de cavalo o coração já veio ontem
De cacho atado, meus baio' tão' uma pintura
Enquadrado' nas moldura' da estrada e do horizonte
E eu bem montado levo a alma pra um regalo
Que num trote de cavalo o coração já veio ontem
Trago, de tiro, outro baio, uma saudade
Que custou barbaridade pra se acostumar solita
Que, volta e meia, apertava contra o peito
Querendo encontrar um jeito pra te fazer uma visita
Trago, de tiro, outro baio, uma saudade
Que custou barbaridade pra se acostumar solita
Que, volta e meia, apertava contra o peito
Querendo encontrar um jeito pra te fazer uma visita
Que, volta e meia, apertava contra o peito
Querendo encontrar um jeito pra te fazer uma visita
"Vem chegando pra cá Mas Bah!, e obrigado por esta visita."
"Tamo chegando, amigo Ita, com mate novo, uns caramelo, vamo' que vamo'."
De flor vermelha no cabelo amorenado
E um sorriso encabulado que guardou pra me entregar
Me dá um vistaço que me faz perder o rumo
Que nos arreios me aprumo antes de desencilhar
A minha linda me espera de mate pronto
E de vereda já lhe conto quanta saudade que trago
De uma semana que durou pra mais de mês
E dos planos que se fez de se mudar pros meus pagos
A minha linda me espera de mate pronto
E de vereda já lhe conto quanta saudade que trago
De uma semana que durou pra mais de mês
E dos planos que se fez de se mudar pros meus pagos
Trago na mala mais outra flor pro cabelo
Um vestido e uns caramelo' pra adoçar o que já é doce
E esse outro baio, custoso de amanuciar
Que amansei pro teu andar, e hoje, de tiro te trouxe
Trago na mala mais outra flor pro cabelo
Um vestido e uns caramelo' pra adoçar o que já é doce
E esse outro baio, custoso de amanuciar
Que amansei pro teu andar, e hoje, de tiro te trouxe
E esse outro baio, custoso de amanuciar
Que amansei pro teu andar, e hoje, de tiro te trouxe
Trago na mala mais outra flor pro cabelo
Um vestido e uns caramelo' pra adoçar o que já é doce
E esse outro baio, custoso de amanuciar
Que amansei pro teu andar, e hoje, de tiro te trouxe
Trago na mala mais outra flor pro cabelo
Um vestido e uns caramelo' pra adoçar o que já é doce
E esse outro baio, custoso de amanuciar
Que amansei pro teu andar, e hoje, de tiro te trouxe
E esse outro baio, custoso de amanuciar
Que amansei pro teu andar, e hoje, de tiro te trouxe
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
Andadura moderada dos eguariços.
Barbarismo; interjeição que exprime espanto, admiração.
Só é mate se tiver algum jujo (chá) junto com a erva.
Conjunto da encilha.