Encilha o baio, Lalo Véio, e pega o laço
Que maturrango tem bastante nos arreios
A vida é touro que dispara do rodeio
De garrão duro e lombo inchado de laçaço
A vida é touro que dispara do rodeio
De garrão duro e lombo inchado de laçaço
Quem cimbra a corda da amizade na estância
Na vida buena de ser homem do cavalo
Matando o pasto da tristeza à cada pealo
Não traz no peito um tirão seco à cada ânsia
Matando o pasto da tristeza à cada pealo
Não traz no peito um tirão seco à cada ânsia
Desata a corda, Lalo Véio, e laça o touro
Que se houver rumo, vai pras chirca' e ninguém acha
Mete do tronco do fervido da ganacha
Firma o cavalo e te prepara pra o estouro
Desata a corda, Lalo Véio, e laça o touro
Que se houver rumo, vai pras chirca' e ninguém acha
Mete do tronco do fervido da ganacha
Firma o cavalo e te prepara pra o estouro
Cavalo baio, cabos negros, campeiraço
É um regalo pra quem vive a campo fora
Campeando os rumos no' tinidos das esporas
Certeza antiga das confiança' do bom laço
Campeando os rumos no' tinidos das esporas
Certeza antiga das confiança' do bom laço
Quem junta espinhos de carneiro nos pelegos
Como tu andas pelos rumos da querência
Não traz silêncios pelo golpe das ausências
Só traz amores na sedeira dos apegos
Não traz silêncios pelo golpe das ausências
Só traz amores na sedeira dos apegos
Desata a corda, Lalo Véio, e laça o touro
Que se houver rumo, vai pras chirca' e ninguém acha
Mete do tronco do fervido da ganacha
Firma o cavalo e te prepara pra o estouro
Desata a corda, Lalo Véio, e laça o touro
Que se houver rumo, vai pras chirca' e ninguém acha
Mete do tronco do fervido da ganacha
Firma o cavalo e te prepara pra o estouro