(Cid Ramos)
Quando escutar o som que vem vindo de longe
Fazendo acorde nos alambrado' do pampa
É os Irmãos Ramos atravessando fronteiras
Com a poesia do Rio Grande na garganta
Por onde passa deixa rastro de saudades
Pelas bailantas e festa de domingueira
Onde o gaúcho canta e dança com orgulho
As tradições da minha terra hospitaleira
É os Irmãos Ramos que vai
É os Irmãos Ramos que vem
Fazer versos e poesias
Para quem queremos bem
É os Irmãos Ramos que vai
É os Irmãos Ramos que vem
Pra cantar e convidar
Para bailar com nós também
Quando olhar nos campos a barba de bode
Se debruçando sobre as folhas do capim
E os arvoredos das estâncias balançando
Tenho a certeza que vão se lembrar de mim
Eu sou o vento que inspirou muitos poetas
Fazer poesias e muitas canções de amor
Por isso, hoje, nos galpões e pulperias
Eu estou sempre na garganta de um cantor
É os Irmãos Ramos que vai...