INFORMAÇÕES DA MÚSICA

Uma Pena Que é Tua

Xiru Missioneiro

CD Pampa Brasino - CD Duplo (2002)

Xirú Missioneiro

Me perdoa chinoca, eu não sou malicioso
Eu não sou ôio grande, eu não sou invejoso
Mas só cego não vê o que tu tem de precioso
Nesse corpo elegante pra uma noite de pouso

(Mas é linda essa muié mesmo, xiru! igual essa eu nunca tinha visto)

Zoinho rasgado, beicinho carnudo
Um luxo de perna, uns peito macanudo
Muiézinha ajeitada pra um topa tudo
Gueixinha malandra que estafa o cuiudo

(Mas essa é de abandona a famía e empenhá tudo a tarecama
Fazê tudo as vontades dela)

Por riba do ombro tu óia pra gente
E anda fervendo igual água quente
Eu perco a cabeça e acabo doente
Com este teu trazêro que tara o vivente

(Muiérzinha perigosa, mesmo que leite no fogo,
Virou as costas se vai pras cucuia)

Eu tô que nem tô por esta xirua
Me deixa bem loco se enxergo na rua
Bronzeada de sol, banhada de lua
Que cosa, mas linda, uma pena que é tua

O cabelo é uma seda nas ponta enrolado
Se oiá de vereda tu fica assombrado
De rosto uma santa lindaça xirua
Qualqué macho se encanta, uma pena que é tua
De rosto uma santa lindaça xirua
Que a gente se encanta, uma pena que é tua
De rosto uma santa lindaça xirua
A gente se encanta, uma pena que é tua

(Mas é uma injustiça mesmo, foge dele vai lá em casa hein, hein?)

Por nelson de campos

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XIRÚ

Vivente amigo e companheiro; é um vocábulo síntese da palavra CHE (amigo) e da palavra IRÚ (companheiro).

VIVENTE

Indivíduo, criatura, pessoa.