Com saco cheio de pedra e meu bodoque na mão
Num tarde fui caçar lá na costa de um capão
Num galho de pitangueira um bando de juriti
Uma pedrada eu dei nas pombas eu sei que errei
Mas não é que eu depenei um pobre um bem-te-vi
As penas foram caindo e já te vi bem-te-vi
O meu deus quanta maldade nos meus tempos de guri
Dali sai negaciando direto ao pé de umbu
Por que ali tava sentado um munaia de um jacu
Neste momento eu tinha uma espingarda taquari
O tiro foi detonado, o jacu estava voando
Eu senti estar depenando outro baita bem-te-vi.
Ia voltando pro rancho encontrei uma vizinha
Tava contando pra ela, isto é praga de madrinha
E ela já me mostrou olha lá um quiri-quiri
Atirei meio apurado caiu todo despenado
Eu matei meio esguelado outro baita bem-te-vi.
Gastei todas as minhas pedras cheguei de saco vazio
Por azar rachou o cano da espingarda do meu tio
E ele foi me xingando eu vi e fiz que não vi
E ele foi descendo a tromba moleque tu não me zomba
Procura pegar uma pomba e não depenar bem-te-vi.
Estilingue.
Tem dois sentidos: pode ser um bosque e também pode ser um animal macho castrado (sem os testículos).
menino, garoto (Se usa em outras partes do Brasil)
O osso do jogo-do-osso.
Enorme e descomunal.
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.
grande, crescido; (Se usa em outras partes do Brasil)