Quando chego no fandango
De bota chapéu e mango bem ao estilo campeiro
No entreveiro, me misturo à gauchada
Entre prosas e risadas ergo um brinde pro gaiteiro
(Tchê, gaiteiro toca pra mim
Essa vaneira baguala
Que eu vou me espalhar na sala Bis
Até que o baile chegue ao fim)
Vou enxaguar o pescoço
Depois de empeça o retoço na boa canha de guampa
Formando estampa de gaúcho divertido
Que dança e que vê sentido nas coisas lindas do pampa
Parece até que é um sonho
No seu corpo as mãos eu ponho e me embriago de emoção
Linda morena, capricho da natureza
Só comparo a tua beleza às flores do meu rincão
Quando o sonho se acabar
E o fandango terminar isso bem de manhãzinha
Eu vou levar lá pro rancho a certeza
De que um dia essa beleza de morena vai ser minha
Calçado com cano (curto, médio ou longo), feito de couro.
Espécie de açoite.
Palavra de origem guarany, pois nessa língua não existe vocábulos com o som da letra “L”.
Denominação genérica do Baile Gaúcho.
Primeira habitação erguida no Continente de São Pedro, edificada com material que abundava no local (leiva, torrão, pedra ou pau-a-pique e barreado), coberto com quincha.