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Abrindo as Asas

Série Duplo para Você (2005)

Os Monarcas

Fim de semana quero esgualepar o mondongo
Vou de porongo nas enchentes de percanta
Das vezes alguma pode querer se afogar
E eu vou salvar num boca a boca na bailanta.

Me agrada muito saracotear na campanha
E de barganha, cafunear seu coração
Eu tenho alma tapada de pega-pega
Que não renega um rebordejo de salão.

(Então me arranjo e me desmancho a vanerão
Onde o galpão de chão batido é minha casa
Não tem um índio que eu conheça no Rio Grande
Que o seu sangue pra um xixo não abra as asas)

A gaita velha vai cochichando um floreio
Pra este rodeio a lusque-fusque de lampião
Onde as prendaças vão mostrando sua graça
Pra os índios taura se coçar e dá de mão.

E bem assim segue o farrancho da peonada
Com a madrugada na garupa das esporas
Que vai surrada que nem couro de pandeiro
No entreveiro pra sinuelo da aurora.

(Então me arranjo e me desmancho a vanerão
Onde o galpão de chão batido é minha casa
Não tem um índio que eu conheça no Rio Grande
Que o seu sangue pra um xixo não abra as asas)


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