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Gastando a Vida Num Basto

Assim no Mais... (2012)

Zezinho e Floreio

(Paulo Ricardo Costa/José Claro "Zezinho")

Venho dum fundo de campo, donde o Rio Grande termina
Duma estância da fronteira, garrão da pátria sulina
Peão de campo e domador que leva a vida no embalo
Gastando cordas e tentos no lombo destes cavalos

Quando o sol se levanta, de pé no estribo me acha
E o couro da matungada riscado igual mi’as bombacha'
E os flecos do tirador vem se tapeando no vento
E um chapelão de aba larga, sombreador de pensamentos

Potrada da Cinco Salsos lá do fundão de Bagé
Qualquer ginete respeita e nesta marca eu boto fé
Pois fronteiro que se preze conhece as voltas do mundo
Em chão que tem domador jamais encilha matungo

Quando o sol se levanta, de pé no estribo me acha...

Quando um bocudo provoca, baldoso e cheio de manha
Sestroso ao peso do basto, se verga o lombo, já apanha
Pois um taura que se agarra passeia a espora e não nota
Que o bagual pega o rumo a mango e garrão de bota

Quando o sol se levanta, de pé no estribo me acha...


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