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Pra Quem Gosta de Cavalo

Bem Na Moda Véia (2005)

Zezinho e Floreio

(Zezinho/ Léo Ribeiro de Souza)

Quatro patas no sereno e a cerração levantando
Entre raios multicores, rio grande vai madrugando
Num mouro negro tratado, saio a passo campo afora
Então me sinto um pachola por trazer o sol na espora

O atavismo gaúcho andeja junto de mim
Num sarau na casa grande ou num galpão de capim
Mais se eu pudesse escolher como viver a contento
Seria sobre uns arreio com a gaita presa nos tentos

O cachorro vem na guarda, o garbo vem na encilha
O tajã que canta e passa deixa um eco nas coxilhas
As aguadas do caminho vão mostrando um ser nativo
Que refaz a própria história quando bota o pé no estribo

O atavismo gaúcho andeja junto de mim...

Este canto vai a trote pra quem gosta de cavalo
Quem olha o mundo de um basto entende bem do que eu falo
Porque a alma deste bicho deve ser de um bugre antigo
Que nas horas mais amargas faz costeio pra os amigos

O atavismo gaúcho andeja junto de mim...

Pra cruzar o rio a nado, pra os retoços de domingo
Pra encurtar os horizontes, o meu recurso é meu pingo
Por isso vamos meu mouro que as chaminé tão fumando
O tempo passa num upa e eu tenho alguém me esperando


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