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Galpão Crioulo

Marca de Campo (2009)

Baitaca

No velho galpão crioulo na minha tarimba sagrada
Deitado de madrugada num ninho em fundo de grota
Mesmo dormindo se nota um barulho impertinente
Me acordo assim de repente
É um rato me roendo as bota

Meu galpão velho é grosseiro e de chão batido
E foi erguido bem na beira duma aguada
Galpão crioulo feito no sistema antigo
E pra receber meus amigo tá de porta escancarada
Na tua cunheira até o céu aparece (2x)
E embaixo o fogo me aquece nas noites frias de geada

A cobertura é de capim meia furada
Tem chuvarada enche o rancho de goteira
Pego a chaleira e cevo bem meu chimarrão
E sentado sob o oitão eu mateio a tarde inteira
De noitezita logo depois que escurece (2x)
Uma coruja aparece gritando sobre a cunheira

São quatro esteio de puro cerne cravado
Lembro o passado no meu querido galpão
Muitos fandango amanheceu entreverado
E um gaiteiro desmamado numa gaita de botão
Fandango véio ia até clarear o dia (2x)
E a gaita véia se abria que nem cola de pavão


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