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Rio Grande Tchê

Cantar é Coisa de Deus (2011)

Os Monarcas

(Esse é meu Rio Grande tchê,
Esse é meu Rio Grande tchê,
O lugar onde eu nasci,
Aonde eu vivi, e quero morrer.

Esse é meu Rio Grande tchê (tchê)
Esse é meu Rio Grande tchê (tchê, tchê, tchê)
O lugar onde eu nasci, aonde vivi, e quero morrer.)

Com o seu permisso, eu saco sombreiro.
Boleio a perna e dou o de casa.
Sou do Rio Grande e digo com orgulho,
Eu sou peão nessa terra amada,
E quem nasceu na nossa querência.
Tem a vivencia dessa tradição,
De madrugada quando canta o galo,
Traz o cavalo e faz o chimarrão,
De solo a solo, o que vier eu faço,
O velho o laço trago desatado,
E no domingo eu ato meu pingo,
Na casa da prenda que todo meu pago.

(Esse é meu Rio Grande tchê,
Esse é meu Rio Grande tchê,
O lugar onde eu nasci,
Aonde eu vivi, e quero morrer.

Esse é meu Rio Grande tchê (tchê)
Esse é meu Rio Grande tchê (tchê, tchê, tchê)
O lugar onde eu nasci, aonde vivi, e quero morrer.)

Bombacha larga, lenço no pescoço,
Sempre disposto , eu ando prevenido,
Espora e mango para um gineteada,
E uma prateada para enfrentar o perigo,
Uma fivela que de prata e ouro,
Que foi herança do meu velho pai,
Um tirador de couro de pardo,
Que traz bordado suas iniciais,
Que quando alteia o pavilhão sagrado,
Eu canto o hino de chapéu na mão.
Honrando a história do meu bisavô
Que morreu peleando pelo nosso chão.

(Esse é meu Rio Grande tchê,
Esse é meu Rio Grande tchê,
O lugar onde eu nasci,
Aonde eu vivi, e quero morrer.

Esse é meu Rio Grande tchê (tchê)
Esse é meu Rio Grande tchê (tchê, tchê, tchê)
O lugar onde eu nasci, aonde vivi, e quero morrer.)


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