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Um Milongão dos Veiaco

Apaysanado - Anomar Danúbio Vieira nas vozes de César Oliveira e Rogério Melo (2005)

Cesar Oliveira e Rogério Melo

Aba larga retovado, pala de seda no braço
E o choro fino do aço das chilenas no garrão
Encilhei um milongão, não vi que era dos veiáco
E sacudiu os meus caco bem no que sai, do violão

No alambrado das cordas, quis me apertar nun floreio
Aprumei um bordoneio bem na dobra das viría
Quando um taura se enforquilha, é duro de se pelar
Se me ponho a guitarrear sou pampa em riba da encilha!!!

Refrão:
Prá ginetear de bolada um milongão dos veiáco
Hay que tenêr fé no taco, e uma alma guitarreira
Um batidão de fronteira mais firme do que um palanque
Que desde o primeiro arranque já enrede o mal na açoiteira.

Do jeito que o diabo gosta se prendeu mandando garra
No parador da guitarra escondeu a cara com as mão
E eu gritei com o milongão, e aticei a cachorrada
Que a vida não vale nada se não se tem tradição

Tem que ter corpo leviano e um dedilhado campeiro
Pra mostrar pra um caborteiro qual é o pau que dá cavaco
Calçá os ferro no sovaco, esfregá o pala na cara
Não é qualquer um que pára num milongão dos veiáco!!!


Refrão


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