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De Chão Batido

Estampa de Galpão (2007)

Baitaca

Em chucras bailantas de fundo de campo
O fole o e tranco vão acolherado
O índio bombeia pro taco da bota
E o destino galopa num sonho aporreado
Polvoadeira levanta entre o sarandeio
E é lindo o rodeio de chinas bonitas
Quem tem a lida dura e a ideia madura
Trago de pura a alma palpita

Ataveco o surungo de chão batido
Xucrismo curtido na marca do tempo
Refaz invernadas de ânsias perdidas
E encilho a vida no lombo do vento

Faz parte do mundo do homem campeiro
Dançar altaneiro no fim de semana
O gaúcho se arrima nos braços da china
Que cutuca a sina com um trago de canha
Mas faz parte um fandango do nosso Rio Grande
Pra ver que se expande este elo gaúcho
Esta pura verdade que não tem idade
É a nossa identidade aguentando o repuxo

Ataveco o surungo de chão batido
Xucrismo curtido na marca do tempo
Refaz invernadas de ânsias perdidas
E encilho a vida no lombo do vento


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