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Saudade de Querência

Xucro de Campanha (1998)

Gaúcho da Fronteira

Estou cansado desta vida da cidade
Já não suporto mais viver arrincornado
Sou prisioneiro das paredes desta rua
Meu coração está sofrendo amargurado
Ai como é triste a saudade da querência
Daqueles campos que nasci e me criei
Da liberdade do meus tempos de guri
E que um dia eu perdi e jamais encontrarei

Até a chinoca vive sempre aborrecida
Já nem sorri com aquela mesma emoção
Até os carinhos estão muito diferente
Trabalha muito e muita preocupação
E a gente vive relembrando aqueles pagos
O nosso rancho que ficou nos esperando
E aqueles bailes que eu dançava e namorava

E quando o dia clareava ia embora ginetiando
Vivo lutando e trabalhando todo dia
Na minha firma que me dá o ganha pão
Não tenho escolha eu preciso do emprego
Sou um homem honesto cumpridor da obrigação
O meu consolo é quando chega no domingo
Vou dançar xote no centro de tradição
Levo a chinoca danço valsa e a rancheira
Danço marcha e a vanera e vou tropeando a solidão

Quando me acordo com a barulho da cidade
Penso nas marca e o meu pingo ensilhado
Minhas lavoura, no meu campo e no meu gado
Na minha foice, meu machado e meu arado
Mas deus do céu há de ouvir a minha prece
Voltar um dia para os campos que nasci
Morrer sonhando abraçado na lembrança
Do meus tempos de criança e das jornadas que viví


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