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Se Queixa Igual a Mulher que Apanha do Marido

Troveiro do Mbororé (1989)

Mano Lima

Sou um índio caborteiro
Gaudério, xucro e matreiro
Mas carrego no meu peito
De pintado, um sinuelo.

Este sinuelo me leva
Pela tardinha o reponte
Onde tem china bonita
Cachaça pura e bem forte.

Gosto da carne do xibo
De preferência mal assada
Do pingo gordo e delgado
E a china bem arrumada
Da cancha de osso no amor
Eu topo qualquer parada
No tiro de volta e meia
Só boto sorte cravada.

Não sou solteiro e nem casado
Sou deixado da mulher
Pois o destino assim quis
E seja lá o deus quiser
Amores não me prenderam
Eu não me prendo em mulher,
Ocupo quando preciso
E largo quando quiser.


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