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Meu Pai

A Fina Flor da Grossura (2000)

Mano Lima

Aquele homem que está sentado
Cabelo branco, rosto enrugado
Olha pra dentre, enxerga longe
Pra o horizonte do seu passado.

Aquele homem é uma tronqueira
E na fronteira se enraizou
As suas rugas, marcas de laço
De tanto pialo que já escorou.

Aquele homem é o meu pai
Melhor amigo que eu conheci
Tudo q sei eu devo a ele
Pois foi com ele que eu aprendi.

É um campeiro, é um fidalgo
É um tropeiro de gado alçado
Veio das casas grandes da estância
Mas o seu trono foi o cavalo.

Quanto amigos eu já perdi
Mas o meu pai ainda véve
Dos q partiram esta lembrança
E a saudade que me persegue.
Por isso quando abro meu peito
A minha voz estranha aparece

Mesmo sabendo q não mereço tanto
Eu sei que canto pra quem merece


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