PUBLICIDADE

Na Paz do Galpão - César Passarinho

Amansador de Palavras (2015)

Gujo Teixeira

A tarde cai, eu camboneio um mate
Junto ao braseiro do fogo de chão
O pai-de-fogo, puro cerne de branquilho
Queimando aos poucos na paz do galpão

O mesmo inverno coloreando o poente
Final de lida, refazendo o dia
Lá no potreiro meu baio pastando
No cinamomo um barreiro em cantoria

Por certo a tarde em outros ranchos da campanha
Por serem humildes tenham a paz que tenho aqui
Pois só quem traz sua querência dentro d'alma
Sabe guardar toda esta paz dentro de si

Encosto a cuia junto ao pé do pai-de-fogo
Chia a cambona repontando o coração
Nas horas mansas que a guitarra faz ponteio
Numa milonga pra espantar a solidão

É lento o tempo na paz do galpão
Ainda mais quando a saudade bate
As soledades vou matando aos poucos
Na parceria da guitarra e do mate

Então a noite se acomoda nos pelegos
Povoando os sonhos de ilusão e calma
Toda essa paz é um bichará pro inverno
Faz bem pro corpo e acalenta a alma.


PUBLICIDADE

Músicas do Álbum

Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Ver Música
Veja outros álbuns >