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Canto a Natureza

Ausência (1994)

Tchê Barbaridade

Quando cai a tarde aqui no meu pago
Dá gosto de ver toda a natureza
Cantando belezas no entardecer

O sol repontando o dia
Profundo da sesmaria
Anda alçado pelos campos
Sorrateiro sem alarde
No luscofusco da tarde
Vem repontar pirilampos
Por entre as nuvens a lua
Vem se achegando xirua
Pra ver se o sol se escondeu
E vem acendendo estrelas
E brilham igual ponte-suelas
Dependuradas no céu

Quando cai a tarde aqui no meu pago
Dá gosto de ver toda a natureza
Cantando belezas no entardecer

Os grilos com suas guitarras
Fazem dormir as cigarras
Numa canção de ninar
A passarada se agita
E a tarde se faz bonita
Pra ver a noite chegar

Quando cai a tarde aqui no meu pago
Dá gosto de ver toda a natureza
Cantando belezas no entardecer

Enquanto o pingo tropeia
Meu pensamento volteia
Sismando com coisas buenas
O por de sol colorado
E a sinfonia do gado
Bebendo céu nas lagos

Lá no rancho a companheira
Fica mirando a porteira
Se o quero-quer gritar
Pois sabe que é o fim da tarde
Sempre que aumenta esse alarde
Eu não demoro a chegar


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