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Campo a Fora

A Canha (2018)

Fabrício Luíz

(Fabrício luíz / Andrei Souza)

Este Rio Grande, mora dentro do meu peito, o poncho negro se abriga em noites charruas
Sigo agarrado, acampado nas encilhas, sou como o vento deslisando nas planuras
O mate gordo, sorvo na bomba prateada, chaleira preta encascurrada no fogão
Trago de canha, costela gorda na brasa, e lá me vou gineteando a tradição

E campo à fora me vou, batendo cascos na estrada, sem paradeiro, sem destino, sem morada
E campo à fora me vou, batendo cascos na estrada, e a lua cheia ilumina as madrugadas

Em noite a dentro, abro rastros no sereno, vou campo à fora arrebanhando horizontes
Sobra cavalo pronto pra engolir lonjuras, sou crina grossa tanto faz por onde ande
O meu cantar é galponeiro e não tem preço, pois não me entrego a esse falso modernismo
Nasci campeiro, sou filho das madrugadas, sina aporreada pra quem nasceu do xucrismo


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