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Romance de Pedro Campeiro e Maria Clara Morena

Volume II (2018)

Grupo Sangue Farrapo

Vou cantar um romance de amor e de sangue que um dia
Fez chorar o pampa na história de pedro e maria morena
Pedro campeiro, maria clara morena

Pedro campeiro apeou e pegou uma rosa pra ela /cruzou a porteira da estância e no peito uma ânsia de um sol na janela/ na semana foi dura a lida e é domingo dia de esquecer o cansaço e repousar nos braços dessa guria

Maria clara morena entoava cantiga entre pães e rendas/ com seu vestido de chita era a flor mais bonita daquela fazenda
Em seus olhos trazia o brilho do amor primeiro /mas seu pai não queria o amor de maria e pedro campeiro

Antônio, pai da morena não quis as virtudes de um pobre peão
E a prometera em casório a francisco libório filho do patrão
Mas a moça fazia planos com seu companheiro/ e o encontro marcado estava combinado à sombra do pinheiro

Chico libório sabendo dos planos de pedro e da jovem maria/ com seu orgulho ferido estava enfurecido então naquele dia
O poente chegou mais cedo, e o canto de um galo/ prenunciou o alvoroço quando aquele moço encilhou o cavalo

Chico libório tomado de ódio e tristeza na estrada descia pedro vinha do outro lado
Todo entusiasmado de amor e alegria, e a morena alegre esperando viu com desespero
Que o tal chico surgia naquela sombria tarde de janeiro

Dizem que clara implorou pela graça deus e da virgem maria/ que chico fosse clemente pois um inocente em seu ventre trazia /e a sombra do do velho pinheiro presenciou a cena /quando um raio prateado pintou colorado o peito da morena

Pedro apeou ao largo no peito um amargo e a alma ferida/ ao se achegar num treval
Entre verde e carnal viu maria sem vida/ pedro guarda um pranto velado que chega a dar pena/ pra uma rosa plantada a lembrar sua amada maria morena


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