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A Torto e a Direito

Paizinho da Mãe (1989)

Velho Milongueiro

Eu sou um índio largado, vou levando a vida a eito
Não ligo pro tal de luxo ando assim de qualquer jeito
Se a estrada é meio larga sendo preciso eu estreito
Não como nada enrolado pra não sentir o efeito.

Comigo não tem tranqueira ando a torto e a direito
Quando a coisa se atravessa eu mato no osso do peito

Sou galo de muita raça qualquer parada eu aceito
Dependo da grisalha dificilmente eu enjeito
Metido a facão sem cabo mas sempre pelo direito
Não faço cama pros outros, onde eu faço eu mesmo deito

Sou amigo dos amigos, nunca tive preconceito
Antes de apertar a mão olho firme pro sujeito
Mostrando um sorriso largo, ando alegre satisfeito
Agradeço ao patrão velho por me fazer deste jeito.


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