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Milonga dos Olhos Negros

De Tempo e Comparsa (2017)

Jeison Reis

Letra: José Carlo Bastita de Deus
Música: Fernando Safeald / Fabiano Bacchieri

Toda vez que o céu estende nuvens negras no varal
Tento acalmar meus anseios boto meneia e buçal
Reforço as cercas do peito pois sei quem vem temporal
Toda vez que o céu estende nuvens negras no varal

De nada adianta buscar abrigo pra os sentimentos
Que o teu olhar libertou cortando todos os tentos
Numa tormenta impiedosa de aniquilar pensamentos
De nada adianta buscar abrigo pra os sentimentos

Ninguém viu tal tempestade naquela noite de lua
Quando o negrume dos olhos devagar feito uma pua
Atravessou minha alma e acolherou junto a tua
Ninguém viu tal tempestade naquela noite de lua

O tempo mal se encarrega de remembrar meu tropeço
O coração corcoveando virava a vida do avesso
E a escuridão do teus olhos cinchava o fim pra o começo
O tempo mal se encarrega de remembrar meu tropeço

O corpo fica sem quincha sentindo a alma ir embora
O tombo abraça o ginete que beija o chão nesta hora
Entregue a dois olhos negros par encantado de esporas
O corpo fica sem quincha sentindo a alma ir embora

Resta esperar pelo tempo juntar de novo os arreios
Remendar cordas e cercas domar melhor os anseios
Tentar talvez não buscar a luz nos olhos alheios
Resta esperar pelo tempo juntar de novo os arreios


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