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Quando Aperto o Mate

Fronteira (2008)

Mauro Moraes

O galpão é o interior da gente
Quando aperto um mate
Afago a alma...
É onde o desamparo da saudade
Enxuga as vistas...
É a memória ao pé do fogo
Lendo o pensamento!
É o amor antes da aurora
Queimando por dentro.
É cada vez mais longo o caminhar
E menos breve...
E o longe nunca é distância
Da boca do brete...
Vou campereando com as palavras
Fronteira a lo largo...
No lombo dos meus próprios tombos
E cavalos!
Do que é feito a fibra da poesia
Com a melodia afeita aos veios do violão!
Se a mão que escreve
Roça a nossa pele
E alivia a dor!
Eu sigo milongueando envelhecido
Contigo, amada
E encontro meus acordes pelo ouvido
Da nossa casa!


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