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De Parar Rodeio

Pé no Estribo (2010)

Cristiano Quevedo

Manhã mal chega no galpão da estância grande
E um mate amargo inaugura um novo dia
O talareio das esporas pelo chão
Contra ponteando a lida que se anuncia

Depois do mate boto o freio no lobuno
Xergão carona e o paysandu na cruz dos galhos
Pelego mouro e o doze braça a bater cola
Acomodados no recal pro meu trabalho

Alma gaucha da estância por excelência
No meu lobuno que a o trote abaralha o freio
Solto lhe um grito na invernada repontar
Campeira lida esta de parar rodeio.

E apartar boi eu ato a cola e me empandilho
A campo fora no tranco com a peonada
Na algazarra da cuscada com os matungos
Parar rodeio num fundão de invernada.

Quando atropelo o meu lobuno num aparte
Procuro a volta corto o rastro e solto o braço
A armada grande vai nos topo de um brazino
Que mede força com a presilha do meu laço.

Alma gaucha da estância por excelência
No meu lobuno que a o trote abaralha o freio
Solto lhe um grito na invernada repontar
Campeira lida esta de parar rodeio.


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