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Tertúlia

Balseiros do Rio Uruguai (2009)

Clóvis Mendes

Uma chamarra, uma fogueira
Uma chinoca, uma chaleira
Uma saudade um mate amargo
E a peonada repassando o trago.
Noite cheirando a querência ,
Nas tertúlia do meu pago!

Tertúlia é o eco das vozes
Perdidas no campo a fora
Cantiga brotando livre,
Novo prenúncio de aurora -
É rima sem compromisso,
Julgamento ou castração,
Onde se marca o compasso
No bater do coração!

É o batismo dos sem nome,
Rodeios dos desgarrados
Grito de alerta do pampa,
Tribuna dos injustiçados -
Tertúlia é campo sonoro
Sem porteira ou aramado,
Onde o violão e o poeta
Podem chorar abraçados!


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