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Zé Valente

Volume de Prata (1969)

Teixeirinha

Fazendeiro zé valente
Duas vez foi pobretão
Uma antes de ser rico
Outra depois de ricão
Antes vivia de bolichos
Era o maior beberrão
Mas todo mundo sabia
Que o zé valente bebia
Por uma grande paixão
Mas que aquela gente sabia
Que o zé valente tinha
O melhor coração

Refrão
Mas que aquela gente sabia que o zé valente
Tinha o melhor coração

Na terra do zé valente
Um cambista percorria
Vendeu para o zé valente
Bilhete de loteria
Era o final dezenove
Na mesma tarde corria
Acertou número inteiro
Ficou cheio do dinheiro
Era rico neste dia
Comprou uma bela fazenda
Só não comprou bela prenda
A mulher que ele queria

Refrão
Comprou uma bela fazenda
Só não comprou bela prenda
A mulher que ele queria

O senhor josé valente
Assim passou a ser chamado
Já não era mais zé beberrão apaixonado
Sua fazenda era linda
Era quase o rei do gado
O zé valente era nobre
A prendinha mesmo pobre
Não aceitou seu agrado

Repete
Botar o que tinha fora de novo bebendo agora
Zé valente é um coitado

O senhor josé valente
Voltou a ser o que era
A beber pelos bolichos
Morando numa tapera
A barba cresceu de novo
Ficou igual uma fera
Gritando a vida é um inferno
E eu sou o fim do inverno
Sem a flor da primavera

Refrão
O senhor josé valente
Passou a ser simplesmente
Ninguém mais lhe considera

O zé valente hoje é cópia
Pra quem não conhece a vida
De que adianta o dinheiro
E ter a alma ferida
Nosso viver são três coisas
Pra vida ser divertida
Amor, saúde, dinheiro
Zé valente está solteiro
Seu amor é a bebida
Não completou a virtude
Foi só dinheiro e saúde
Faltou a mulher querida


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